Magnetismo na CECV- O nosso
caminhar
Tudo começou com a ideia de formar mais um grupo de estudos sobre passes.
Colocamos o anuncio com uma lista, no quadro de avisos, e uma tabela onde se
poderia registrar os nomes, solicitando
que os interessados se inscrevessem. Em
pouco tempo estava formada uma turma com 15 alunos.
No começo, na fase inicial,
seguimos as mesmas regras dos cursos de passes conhecidos tomando como
referencial as tele aulas de um site na net
Através dos slides
fornecidos pelo referido site elaboramos apostila que foi, ponto a ponto, trabalhada num total de 14
aulas, acompanhadas pelas tele aulas. As inquietações começaram quando os
posicionamentos se tornaram raicais e inflexiveis e que nos deixavam um pouco incomodados.
Então resolvemos estudar, na
fase intermediaria, o livro o passe, suas técnicas.... De JACOB MELO. Como não
pudemos adquirir nas livrarias
resolvemos imprimir o exemplar que é oferecido em pdf. Mas ficamos
intrigados com o arquivo que suprimia
literalmente a parte referente às técnicas.
Como já conhcíamos o livro e possuíamos um exemplar na
nossa biblioteca resolvemos investigar mais e ai descobrimos o livro de JACOB O TRATAMENTO DA DEPRESSÃO PELO MAGNETISMO. Partimos
então para a fase final e para que pudessemos
ter um referencial confiável convidamos o mestre JACOB para
realizar um seminário em outubro de 2013, com o titulo Magnetismo
e Depressão - de Kardec aos dias atuais. Foi um sucesso! Mexeu com todos os
nossos paradigmas.
Ai, então, os
horizontes se abriram e enveredamos pelo estudo do Magnetismo.
Em janeiro de 2014 viajamos para Natal- RN para
participar do seminário oferecido pelo LEAN - Lar Espirita Alvorada Nova.
Passamos uma semana participando, alem das palestras, vivenciando oportunidades
de real aplicação de magnetismo nos
idosos que são acompanhados pela instituição alem de participar, como observadoras, do trabalho de aplicação do magnetismo no dia
de quarta feira, onde são atendidos mais
de 100 pessoas num trabalho bem
organziado e feito com muito amor dedicação e logistica impecável. Descobrimos
que precisamos estudar bastante anatomia e fidiologia humana o que nos
possibilitará desenvolver de forma confiável o tato magnético.
O interessante de tudo isso é que descobrimos, também,
que Kardec conheceu o magnetismo, trabalhou e se curou de uma doença ocular através do magnetismo. Embora já freqüentássemos casa espíritas durante mais de
trinta anos nunca, em momento algum, ouvimos falar de magnetismo nem relacionar
Kardec à esta ciência, não obstante o insigne codificador ter-se posicionado desde 1858:
:“o espiritismo liga-se ao magnetismo por laços
íntimos, considerando-se que essas duas ciências são solidárias entre si.
Os espíritos sempre preconizaram o magnetismo, quer como meio de cura, quer
como causa primeira de uma porção de coisas... Os fenômenos espíritas têm
aberto os olhos de muitas pessoas, que, ao mesmo tempo aderem ao magnetismo.” (
revista espírita – ano 1, 1858, pág. 421)
“o magnetismo preparou o caminho do
espiritismo, e o rápido progresso desta última doutrina se deve,
incontestavelmente, à vulgarização das idéias sobre a primeira. Dos fenômenos
magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas não há mais
que um passo; tal é a sua conexão que, por assim dizer, torna-se impossível
falar de um sem falar do outro. Se tivéssemos que ficar fora da ciência
magnética, nosso quadro seria incompleto e poderíamos ser comparados a um
professor de física que se abstivesse de falar da luz. Todavia, como entre nós
o magnetismo já possui órgãos especiais justamente acreditados, seria supérfluo
insistirmos sobre um assunto que é tratado com tanta superioridade de talento e
de experiência; a ele, pois, não nos referiremos senão acessoriamente, mas de
maneira suficiente para mostrar as relações íntimas entre essas duas
ciências que, a bem da verdade, não passam de uma.” (revista espírita – ano 1, 1858, pág. 149)
"tendo, assim,
adquirido sólidos conhecimentos de magnetismo, ciência que ele mais tarde, em
diferentes ocasiões, demonstrou possuir em profundidade ao elaborar o corpo
doutrinário do espiritismo, foi capaz de perceber, logo ao início de suas
observações pessoais junto às mesas girantes e falantes a íntima solidariedade
entre o espiritismo e magnetismo, o que o levaria a afirmar: “dos fenômenos
magnéticos do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas, não há senão
um passo; sua conexão é tal, que é, por assim dizer, impossível falar de um sem
falar do ouro". (Wantuil, Zeus e Thiesen, francisco. Allan kardec. 1.ed. Rio de janeiro: feb, 1979. Vol. I, cap.
17. P. 102 a 105)
No site autores espíritas clássicos, conhecemos mais
sobre mesmer, cujas teorias teve em allan kardec um profundo
estudioso:
F. A. Mesmer
(1734-1815)
Franz Anton Mesmer “foi o médico austríaco criador
da teoria do magnetismo animal conhecido pelo nome de mesmerismo.
Nasceu a 23 de maio de 1734 em Iznang, uma pequena vila perto do lago Constance. Estudou teologia em Ingolstadt e formou-se em medicina na universidade de Viena. Provido de recursos, dedicou-se a longos estudos científicos, chegando a dominar os conhecimentos de seu tempo, época de acentuado orgulho intelectual e ceticismo. Era um trabalhador incansável, calmo, paciente e ainda um exímio músico.
Em 1775, após muitas experiências, mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Acredita que dela desprende um fluido que alcança o doente; declara: “de todos os corpos da natureza, é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o homem“. A doença seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura, opina ele. Mesmer, que nada cobrava pelos tratamentos, preferia cuidar de distúrbios ligados ao sistema nervoso. Além da imposição das mãos sobre os doentes, para estender o benefício a maior número de pessoas, magnetizava água, pratos, cama, etc., cujo contato submetia os enfermos.
Mesmer praticou durante anos o seu método de tratamento em viena e em paris, com evidente êxito, mas acabou expulso de ambas as cidades pela inveja e incompreensão de muitos. Depois de cinco tentativas para conseguir exame judicioso do seu método de curar, pelas academias, é que publica, em 1779, a “dissertação sobre a descoberta do magnetismo animal“, na qual afirma que este é uma ciência com princípios e regras, embora ainda pouco conhecida. A sua popularidade prosseguiu por muitos anos, mas outros médicos o taxavam de impostor e charlatão. Em 1784, o governo francês nomeou uma comissão de médicos e cientistas para investigar suas atividades. Benjamin franklin foi um dos membros dessa comissão, que acabou por constatar a veracidade das curas, porém as atribuíram não ao magnetismo animal, mas a outras causas fisiológicas desconhecidas.
Concentrado no alívio à dor, mesmer não chegou a perceber a existência do sonambulismo artificial, que seu ilustre e generoso discípulo, conde maxime puységur, descobre (inclusive a clarividência a ele associada), o qual se desenvolve durante o transe magnético em certas pessoas.
Em 1792, mesmer vê-se forçado a retirar-se de paris, vilipendiado, e instala-se em pequena cidade suíça, onde vive durante 20 anos sempre servindo aos necessitados e sem nunca desanimar nem se queixar. Em 1812, já aos 78 anos, a academia de ciências de berlim convida-o para prestar esclarecimentos, pois pretendia investigar a fundo o magnetismo. Era tarde; ele recusa o convite. A academia encarrega o prof. Wolfart de entrevistá-lo. O depoimento desse professor é um dos mais belos a respeito do caridoso médico:
“encontrei-o dedicando-se ao hospital por ele mesmo escolhido. Acrescente-se a isso um tesouro de conhecimentos reais em todos os ramos da ciência, tais como dificilmente acumula um sábio, uma bondade imensa de coração que se revela em todo o seu ser, em suas palavras e ações, e uma força maravilhosa de sugestão sobre os enfermos.”
No início de 1814, ele regressou para Iznang, sua terra natal, onde permaneceria os seus últimos dias até falecer em 05/03/1815.”
Nasceu a 23 de maio de 1734 em Iznang, uma pequena vila perto do lago Constance. Estudou teologia em Ingolstadt e formou-se em medicina na universidade de Viena. Provido de recursos, dedicou-se a longos estudos científicos, chegando a dominar os conhecimentos de seu tempo, época de acentuado orgulho intelectual e ceticismo. Era um trabalhador incansável, calmo, paciente e ainda um exímio músico.
Em 1775, após muitas experiências, mesmer reconhece que pode curar mediante a aplicação de suas mãos. Acredita que dela desprende um fluido que alcança o doente; declara: “de todos os corpos da natureza, é o próprio homem que com maior eficácia atua sobre o homem“. A doença seria apenas uma desarmonia no equilíbrio da criatura, opina ele. Mesmer, que nada cobrava pelos tratamentos, preferia cuidar de distúrbios ligados ao sistema nervoso. Além da imposição das mãos sobre os doentes, para estender o benefício a maior número de pessoas, magnetizava água, pratos, cama, etc., cujo contato submetia os enfermos.
Mesmer praticou durante anos o seu método de tratamento em viena e em paris, com evidente êxito, mas acabou expulso de ambas as cidades pela inveja e incompreensão de muitos. Depois de cinco tentativas para conseguir exame judicioso do seu método de curar, pelas academias, é que publica, em 1779, a “dissertação sobre a descoberta do magnetismo animal“, na qual afirma que este é uma ciência com princípios e regras, embora ainda pouco conhecida. A sua popularidade prosseguiu por muitos anos, mas outros médicos o taxavam de impostor e charlatão. Em 1784, o governo francês nomeou uma comissão de médicos e cientistas para investigar suas atividades. Benjamin franklin foi um dos membros dessa comissão, que acabou por constatar a veracidade das curas, porém as atribuíram não ao magnetismo animal, mas a outras causas fisiológicas desconhecidas.
Concentrado no alívio à dor, mesmer não chegou a perceber a existência do sonambulismo artificial, que seu ilustre e generoso discípulo, conde maxime puységur, descobre (inclusive a clarividência a ele associada), o qual se desenvolve durante o transe magnético em certas pessoas.
Em 1792, mesmer vê-se forçado a retirar-se de paris, vilipendiado, e instala-se em pequena cidade suíça, onde vive durante 20 anos sempre servindo aos necessitados e sem nunca desanimar nem se queixar. Em 1812, já aos 78 anos, a academia de ciências de berlim convida-o para prestar esclarecimentos, pois pretendia investigar a fundo o magnetismo. Era tarde; ele recusa o convite. A academia encarrega o prof. Wolfart de entrevistá-lo. O depoimento desse professor é um dos mais belos a respeito do caridoso médico:
“encontrei-o dedicando-se ao hospital por ele mesmo escolhido. Acrescente-se a isso um tesouro de conhecimentos reais em todos os ramos da ciência, tais como dificilmente acumula um sábio, uma bondade imensa de coração que se revela em todo o seu ser, em suas palavras e ações, e uma força maravilhosa de sugestão sobre os enfermos.”
No início de 1814, ele regressou para Iznang, sua terra natal, onde permaneceria os seus últimos dias até falecer em 05/03/1815.”
Atualmente atendemos pessoas com quadro depressivo, tendo logrado resultados bastante satisfatórios.